28.1.06

Jornais do dia

JORNAL DO BRASIL

- Lula joga para seduzir PMDB

- Presidente se prepara para atrair governadores do partido e reforçar o apoio à campanha pela reeleição. Investida irrita o comandante da legenda, dividida entre dois pré-candidatos. (pág. 1 e A3)

- Não apenas o presidente Lula será citado no relatório da CPI dos Correios. O atual e o ex-presidente da Câmara, que foram informados sobre a existência do mensalão, vão constar do documento. (pág. 1 e A4)

- É de nosso direito e dever investigar minuciosamente o que fazem, como fazem e como se financiam as organizações não-governamentais no Brasil. (pág. 1 e Mauro Santayana, pág. A2)

- No campo dos negócios - Clubes de futebol no Brasil faturam R$ 191 milhões com venda de craques, valor superior às receitas com transmissão de partidos pela TV. Mas continuam no vermelho. (pág. 1 e A22)


FOLHA DE SÃO PAULO

- EUA e Europa estudam cortar ajuda a palestinos
(pág. 1 e A15 a A18)

- O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) articulou a liberação de recursos para agradar a senadores da oposição que participaram de seu depoimento à CPI dos Bingos. Ele foi poupado de críticas mais duras ao falar sobre acusações de corrupção em Ribeirão Preto e no governo federal.
No dia do depoimento, Palocci autorizou refinanciamento de até R$ 184 milhões em dívidas de cacaueiros da Bahia a pedido de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Na CPI, ACM elogiou Palocci. O ministro e o senador negam relação entre os dois fatos. (pág. 1 e A4)

- Mais de um ano após a entrada em vigor da lei que estabeleceu as PPPs (Parcerias Público-Privadas), o governo criou o fundo garantidor, sem o qual as parcerias não aconteceriam.
O fundo terá as ações do Banco do Brasil, da Eletrobrás e da Companhia Vale do Rio Doce. Essas ações estavam com o Tesouro Nacional e, na cotação atual, somam R$ 3,43 bilhões.
O dinheiro só será usado para pagar a parte do governo nas parcerias caso esse compromisso não seja honrado com recursos do Orçamento. O governo ainda não assinou nenhuma PPP. (pág. 1 e B3)

- Bola dividida - Lula com o governador Geraldo Alckmin e o prefeito José Serra, possíveis presidenciáveis tucanos, eles se encontraram na inauguração do memorial do Corinthians, time do presidente, em SP. (pág. 1 e A9)


O ESTADO DE SÃO PAULO

- Fatah faz protesto e Hamas acena com governo de união
(pág. 1, A16 a A18)

- Diante de simpatizantes do MST, o presidente Lula atribuiu à Justiça pesada parcela da responsabilidade pelos desvios e pela lentidão de sua reforma agrária. Fez ainda uma crítica indireta ao governador Geraldo Alckmin, ao dizer que o governo do estado de São Paulo não teria utilizado R$ 29 milhões que saíram dos cofres da União para a reforma agrária. Mais tarde, ele se encontrou com Alckmin e o prefeito José Serra na sede do Corinthians. (pág. 1, A4 e E3)

- O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse em Davos que o Chile deve ser o modelo para acelerar o crescimento econômico do Brasil. Ao contrário do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, ele não acha que a China e a Índia sejam bons parâmetros, relata o enviado especial Fernando Dantas. "O exemplo do Chile é o mais importante, porque é latino-americano e próximo do Brasil." (pág. 1 e B1)


O GLOBO

- Temporal pára o Rio e mata 4 em shopping
(pág. 1 e 12)

- Com um reajuste de 9,22% entre dezembro e janeiro, o álcool pressionou a inflação este mês. O IPCA-15 calculado pelo IBGE até o dia 13, ficou em 0,51%, contra 0,38%, de dezembro. O índice não pegou ainda o efeito do acordo fechado no último dia 11 entre governo e usineiros para congelar o valor do litro do álcool no atacado. Mas economistas dizem que o combustível deve continuar pressionando a inflação nos próximos meses.
No caso do Rio a perspectiva é de os preços continuarem subindo nas próximas semanas, devido ao aumento do valor do ICMS cobrado sobre o álcool. (pág. 1 e 21)

- O presidente Lula disse que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci foi um "monumento de sinceridade" na CPI dos Bingos. Ele encontrou ontem o prefeito José Serra e o governador Geraldo Alckmin que querem suceder-lhe. (pág. 1 e 3)

- A CPI dos Correios descobriu indícios de que o BB perdeu R$ 30,9 milhões em 2003 com operações na Bolsa que beneficiaram, segundo a revista "Época", o doleiro Lúcio Funaro, dono de empresa de fachada ligada ao PL. (pág. 1 e 8)

- O diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, disse ontem que a América Latina precisa de uma agenda de crescimento. "Os pobres perderam a paciência", afirmou, em jantar no Fórum Econômico Mundial. (pág. 1 e 27)


CORREIO BRAZILIENSE

- Servidor se rebela contra reajuste

- O impasse está criado. Servidores do carreirão fizeram as contas e descobriram que o reajuste proposto pelo governo, de 16,5% a 45,9%, é bem menor do que parece. Isso porque, em vez de incidir sobre o vencimento básico, o aumento recai sobre a gratificação de desempenho (Gdata). O resultado: "Todo mundo ficou irritado", diz Rogério Expedito, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Ele afirma que se o governo não se dispuser a negociar, a tendência é os funcionários partirem para uma paralisação nacional. A decisão será tomada em plenária marcada para o dia 10 de fevereiro em Brasília. (pág. 1 e 14)

- A presença do presidente Lula ofuscou ontem a participação de Serra e Alckmin na inauguração do Memorial do Corinthians, em São Paulo. Palmeirense, Serra foi o menos aplaudido na solenidade. Nas pesquisas de opinião, os três despontem como favoritos na corrida presidencial. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que se a CPI não citar Lula no esquema do mensalão, ele apresentará texto sobre a responsabilidade do presidente no escândalo. (pág. 1, 2 e 3)

- Sem nota - Índice de reprovação na OAB-DF chega a 70% - Segundo a comissão organizadora do exame para obter a licença de advogado, péssima qualidade dos cursos de graduação explica o baixo rendimento na prova. (pág. 1 e 32)

- Golpe - Bandidos roubam CPF para fraudar telefone - Em nova modalidade de crime, estelionatários utilizam os números de identidade de terceiros para habilitar uma linha telefônica. A vítima só descobre quando o nome vai para o Serasa. (pág. 1 e 27)


MANCHETES

A TARDE
- Prefeito e vice de Valença são cassados


ESTADO DE MINAS
- Gigante do aço quer siderúrgicas mineiras

Com a Agência Brasil

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