11.6.06

Frustração

O prof. João Morais foi, no mínimo, deselegante com o repórter Tony Santos, que se comportou de forma irrepreensível ao noticiar a concessão do habeas corpus ao ex-prefeito Dadá durante a transmissão da final do campeonato municipal pombalense. Qualquer profissional ético teria agido da mesma forma.

Um radialista que se presa não tem o direito de esconder ou retardar uma ocorrência de tal magnitude, principalmente estando com o microfone nas mãos. Se a Pombal FM estivesse efetuando a transmissão da missa dominical ou de qualquer outra programação teria o dever de interrompê-la para noticiar extraordinariamente o fato, que vem mexendo com os nervos de boa parte dos pombalenses, ainda que isso fira suscetibilidades.

É dever da imprensa noticiar fatos. Doa a quem doer. A atitude de Tony Santos, ao noticiar o fato de Dadá ter-se livrado, mesmo que provisoriamente, da cadeia se enquadra naquilo que chamamos profissionalismo. Coincidentemente a noticia foi dada no mesmo momento em que o autor do blog estava escrevendo o post "Dadaduto - VIII, a reação" abaixo.

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