Promotor de Justiça pede suspensão de direitos políticos de ex-prefeito
O famoso caso dos 30% não pára de ter desdobramentos. Incialmente o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeira do Pombal ingressou com uma ação para obrigar o então prefeito Edvaldo Cardoso Calasans e seus secretários Nilson Rabelo e Fernando Amorim cessarem o desconto ilegal de R$ 78,00 mensais nos contracheques dos professores da rede municipal de nesino. A ação foi julgada procedente, mas os acionados não cumpriram o veredicto.
O ex-prefeito Dadá e seu então secretário Fernando Amorim, na desesperada tentativa de neutralizar o impacto da fraude denunciada à imprensa pelo advogado Gildson Gomes dos Santos, decidiram também processá-lo e desencadear um movimento para desacreditá-lo junto à opinião pública: chamavam-no de doido, de maluco. Paradoxalmente, na época, um simpatizante deles chegou a arremessar uma pedra na cabeça do advogado, ferindo-o. Fato que se encontra registrado nos anais da delegacia de polícia local.
Agora, mais recentemente, como conseqüência do golpe perpetrado contra os professores, que consistia num desconto fraudelento de 30% nos contracheques destes, Dadá, Fernando amorim e Nilson Rabelo estão sendo processados pelo Ministério Público local. O Promotor de Justiça Ricardo Menezes, acolhendo uma representação do advogado Gildson Gomes, pede, na Ação Civil Pública nº 813327-3/2005, a suspensão dos direitos políticos dos réus, bem como que sejam eles condenados a reparar os danos causados ao Município; a pagar multa no valor máximo de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), e fiquem proibidos de contratar com o poder público, receber benefícios, incientivos fiscais.
Em tempo: em breve mais uma ação judicial será noticiada neste blog. Aguardem!
18.10.06
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