16.1.08

Promotor libera traficante por falta de juiz

"Tive de concordar com a liberação de um traficante porque o mesmo estava há mais de ano sem ser interrogado pela Justiça", admite o promotor de justiça Luciano Assis, de Euclides da Cunha.

A situação é, de fato, caótica. Euclides da Cunha, cidade sede de uma microrregião administrativa, não tem juiz na Vara Criminal desde fevereiro do ano passado. Essa vacância é, porém, apenas uma das que vêm acontecendo desde que a então juíza titular, Marta Oliveira, foi transferida para Camaçari.

"Antes de ser um acusador, o promotor de justiça é um fiscal da lei. Quando a Justiça não faz a sua parte, surge o direito de o cidadão opor-se aos abusos do Estado. A Justiça tem prazo para processar qualquer pessoa", lembra o promotor Luciano.

Um comentário:

MARCELO SILVA disse...

Meu caro amigo e combativo Dr.Gomes, sei que conhece meu posicionamento político.Fui candidato a vereador na aliança que elegeu o Prefeito Zé grilo e o nosso vice prefeito Dr. Jairo.Sou petista,e não lulista, e estou no mesmo partido que comecei a minha militância política, sendo eleito o seu presidente.Não tenho motivos nem argumentos para negar que somos aliados, até porque seria cinísmo, desde quando ocupamos cargos na administração.O reparo que faço é denominar de "grilos" as pessoas ou partidos que apoiam a administração.Sempre fui contra qualque tipo de personalismo, sou partidário e acredito piamente na importancia do fortalecimento dos partidos para a identificação ideológica com os seus eleitores. O amigo teve sua esposa candidata a vereadora nesta aliança, e já votou até no Deputado José Lourenço, no entanto, nunca o rotulei de "grilista".