"Enquanto Joilson Costa estava falando abrobinha aqui na Rádio, eu estava levando 15 litros de óleo do meu dinheiro para ligar a bomba do poço artesiano. O Vereador Baixinho já tinha dado 20". (De George da Marruá ao Primeira Página da Educadora - vide www.joilsoncosta.com.br)
A irritação dos assessores do prefeito Zé Grilo com o radiojornalismo da Educadora é visível. E a manifestação do chefe do Gabinete da Prefeitura, Georges da Marruá, ao Primeira Página, é sintomática desse momento de aperto pelo qual passa o governo "Um Novo Tempo".
Pelo contrário, a afirmação de Marruá de que está pagando óleo com recursos pessoais para abastecer poços, ao invés de se avizinhar de um gesto humanitário, expõe a difícil situação financeira pela qual atravessa a gestão Zé Grilo.
Além disso, revela que em Ribeira do Pombal o público continua sendo confundido com o privado. Nunca deu certo, e não é nesse governo que vai dar, a unificação do caixa particular do governante com o caixa da Prefeitura. Geralmente, quem usa dinheiro particular para bancar despesas públicas vê a possibilidade de tirá-lo mais na frente.
Além de ser proibida legalmente, a prática de misturar o dinheiro público com dinheiro particular é um sinal evidente de corrupção. As despesas do Município devem ser pagas com recursos do orçamento público e não com dinheiro do caixa da Marruá ou do subsídio de vereador.
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