Criança desaba em esgoto a céu aberto em Ribeira do Pombal
Urubus permancem compondo a paisagem do Complexo Municipal de Saúde
Irmã do estudante recolhe a bike encharcada no esgoto
Ontem, por volta das 15h45min., o estudante Alisson de tal, regressando da escola, transitava pela Avenida Hildete Lomanto, sob sol escaldante, quando, ao se aproximar de sua residência, na altura do cruzamento com a Avenida Ferreira Brito, tombou num dos esgotos domésticos a céu aberto da cidade.
Alisson, depois de um dia de aula estafante, voltava sôfrego da escola, fardado, com a mochila nas costas, pedalando sua bike azul. Como nos dias anteriores, tentou vencer um esgoto doméstico que jorra a três metros da soleira de sua casa. Não deu certo. Frágil e cansado, o estudante, aparentando 9 anos de idade, estatelou-se num pastoso lodo fedorento que escorre na via pública.
A cena real e patética presenciada por este Blog não foi casual, tampouco acidental. Cuida-se, lamentavalmente, de uma consequência natural do desleixo público que, no momento, vivenciamos em Ribeira do Pombal.
No último dia 6, postamos neste Blog uma matéria denunciando a existência de um outro esgoto domestico e de uma megalixeira furada situados a 300 metros do esgotamento onde Alisson tombou. Especificamente, nos arredores do gabinete do Secretário Municipal de Saúde, o agrotécnico Marcelo Silva.
Urubus permancem compondo a paisagem do Complexo Municipal de Saúde
Irmã do estudante recolhe a bike encharcada no esgoto
Ontem, por volta das 15h45min., o estudante Alisson de tal, regressando da escola, transitava pela Avenida Hildete Lomanto, sob sol escaldante, quando, ao se aproximar de sua residência, na altura do cruzamento com a Avenida Ferreira Brito, tombou num dos esgotos domésticos a céu aberto da cidade.
Alisson, depois de um dia de aula estafante, voltava sôfrego da escola, fardado, com a mochila nas costas, pedalando sua bike azul. Como nos dias anteriores, tentou vencer um esgoto doméstico que jorra a três metros da soleira de sua casa. Não deu certo. Frágil e cansado, o estudante, aparentando 9 anos de idade, estatelou-se num pastoso lodo fedorento que escorre na via pública.
A cena real e patética presenciada por este Blog não foi casual, tampouco acidental. Cuida-se, lamentavalmente, de uma consequência natural do desleixo público que, no momento, vivenciamos em Ribeira do Pombal.
No último dia 6, postamos neste Blog uma matéria denunciando a existência de um outro esgoto domestico e de uma megalixeira furada situados a 300 metros do esgotamento onde Alisson tombou. Especificamente, nos arredores do gabinete do Secretário Municipal de Saúde, o agrotécnico Marcelo Silva.
Mas lá ainda permanecem a lixeira furada, o esgoto fétido e os urubus fazendo a festa no ritmo frenético do refrão "não tô nem aí", ecoado pelas autoridades públicas de Ribeira do Pombal (veja fotos).
Demos nomes aos bois. Apontamos como responsável direto pela imundice o excelentíssimo senhor Secretário Municipal de Obras e Urbanismo, Sabérlio Dantas - PPS, e, por omissão, o Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Silva - PT, que, mansamente, vem convivendo com a sujeira, a fedentina que compõem a paisagem do seu gabinete.
Em entrevista à imprensa local, o prefeito de Ribeira do Pombal, José Lourenço Júnior - PTC, procurou justificar as freqüentes cobranças da população no tocante à coleta de lixo e de esgoto alegando a insuficiência de meios. Apesar disso, segundo o alcaide, ocorreu uma visível melhora nessa área em comparação às gestões anteriores.
É verdade. A Prefeitura investiu o que pode na coleta de lixo, no ano passado. Reformou veículos próprios, locou vários outros e reforçou a equipe de garis. Neste ano, porém, as cobranças da população em relação ao referido serviço tornaram-se uma constante. As intervenções no "Primeira Página" da Rádio Educadora AM, para cobrar a visita dos caminhões de lixo, têm se repetido diariamente.
É certo, também, que não é função deste deste Blog orientar a Administração na execução de suas políticas públicas. Mas apenas prestar serviço de utlidade pública fiscalizando e apontando tanto a eficiência quanto a inefiência das autoridades de plantão.
Aqui, por evidente falta do que fazer, cumpre alertar a autoridade responsável pela coleta de lixo e de esgosto que há no Município instrumentos jurídicos adequados que a autorizaram a adotar medidas administrativas profiláticas, como o acondicionamento adequado do lixo e a construção de fossas sanitárias, no sentido de dispersar os urubus e evitar que mais uma criança (inclusive os filhos das autoridades) caia nos esgotos da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário