6.8.06

Tributo à coragem

Blog do Joilson ganha link no Blog do Gomes

A partir de hoje o Blog do Joilson Costa está lincado (à esquerda) diretamente com esta página. É uma homenagem que prestamos às pessoas valentes, que não têm medo de mostrar a cara.

É bobagem imaginar-se que a crítica negativa ofende. Como também é bobagem imaginar que o elogio fácil agrada. A opinião pública não espera elegio fácil da mesma forma que não aprova ataques desmotivados.

O que importa é que tanto o eleogio como a censura sejam fundamentados e coerentes com a realidade. Não é preocupação do blogueiro agradar ou desagradar. Mas apenas noticiar ou criticar objetivamente.

A imparcialidade pressupõe a abordagem de todos os aspectos relevantes do fato. Do contrário, o discurso torna-se suspeito, passa a ter valor meramente ideológico.

Quem fala de alguém, primeiro tem o dever de se identificar, ainda que fale bem.

Ora, quem fala bem de alguém pode não sê-lo, mas geralmente é um amigo ou um simpatizante suspeito. Quem fala mal de alguém, talvez não o seja, mas, de modo geral, é um oponente ou inimigo figadal.

O leitor tem o direito de saber quem está por trás da notícia ou da crítica, quer seja positiva, quer seja negativa. O anonimato é tão feio e abominável que a Constituição da República o reprova (art. 5º, inciso IV).

Quem fala de alguém tem o dever de não só realçar os pontos negativos, mas também os positivos. Se engana quem imagina que a opinião pública é boba. Ninguém é ruim por completo, por mais que tenha derrapado na vida. Por outro lado, o ser humano perfeito ainda está por nascer.

Do mesmo modo que não há santo vivo, não há opinião que não possa ser contrariada.

As biografias das pessoas não são feitas de palavras. O ser humano só pode ser avaliado no plano da ação (quando age ou se omite). Quem se omite, esconde-se, é covarde, salvo honrosas exceções. Aquele que age está passível de cometer deslizes. Mas o erro nem sempre é condenável. Pode ser justificado, porém. Muitas vezes se erra tentando acertar.

No campo da comunicação de massa, configura erro grosseiro e temerário a idéia de apresentar alguém destacando apenas o lado bom, escondendo o lado podre. O correto é, primeiro, rechaçar os vícios, os chamados pontos fracos, impugnando-os fundamentadamente um a um, para depois realçar as qualidades virtuosas.

É confrontando as qualidades positivas com os defeitos que a opinião pública julga o caráter das pessoas. Quando as virtudes superam as imperfeições diz-se, por via de regra, que a pessoa é boa, mas quando os vícios se sobrepõem às práticas do bem o julgamento é fatalmente negativo.

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