A situação é grave. Em torno de 1.000 pessoas vão ficar desempregadas em Ribeira do Pombal a partir de 1º de janeiro de 2007. No entanto, a mídia de Ribeira do Pombal não comenta o assunto. Não ouve as autoridades competentes. Não procura saber se existe ao menos alguma alternativa para tapar o buraco negro econômico que vai se abrir no município pombalense. Continua apática no seu mundinho do faz-de-conta.Ora, será que é preciso afirmar que a perda de 1.000 postos de trabalho reflete indiretamente na vida de pelo menos 3.000 pessoas. As autoridades costumam alardear que a criação de um emprego gera em torno de três empregos indiretos. Será que a recíproca não é veradeira? Com a palavra o secretário municipal de Desenvolvimento Sustentável, o senhor Nelsinho Cardoso.
Este blog publicou recentemente que, sob o olhar atento da Promotoria de Justiça local, o prefeito Zé Grilo está praticamente impedido de renovar cerca de 952 contratos temporários e há sinais de que o alcaide ainda será obrigado a realizar uma lipoaspiração de emergência no quadro de cargos comissionados da Prefeitura, mesmo depois de haver demitido as famosas madames.
Como o Ministério Público também deixou de tolerar o nepotismo, é certo que a parentada não escapará ao tesouraço. No serviço público estadual, somente o QI do Bispo tem chance de salvar o emprego. Realmente, valendo-se de uma analogia utilizada pelo blog "O Arroto Pombalense", é possível afirmar que o fato, no âmbito local, tem o efeito econômico duma "explosão nuclear".
Em que pese, as autoridades e a imprensa se recusam a abordar o assunto. Quiçá com receio de de serem afetadas pelo desemprego. Ora, o tema é, de fato, constragedor, mas precisa ser enfrentado sem sensacionalismo, de forma plural e apartidária. Afinal não se pode tirar proveito do sofrimento pelo qual estão passando inúmeras famílias potencialmente desempregadas.
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